A caatinga ocupa uma área de cerca de 734.478 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).
Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea.
Como características da caatinga temos:é constituída de árvores e arbustos que perdem as folhas na estação seca e arbustos espinhentos (as cactáceas); apresenta arbustos associados às cactáceas e bromeliáceas; apresenta vegetais de galhos tortuosos com raízes longas e numerosas; apresenta folhas em geral pequenas; os solos na maior parte são ricos em sais minerais, mas pobres em matéria orgânica (húmus).
Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.
A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Na estação da seca , que é bastante longa, as árvores e arbustos perdem suas folhas a fim de evitar a transpiração e armazenar a água que absorveram na curta estação chuvosa, o que lhes garante a sobrevivência. No retorno das chuvas a caatinga se cobre de verde, modificando totalmente a paisagem .
As cactáceas, por não possuírem folhas e terem o caule protegido por uma película que impede a transpiração, permanecem verdes o ano todo. O mesmo acontece com o umbuzeiro, a quixabeira e o juazeiro que, dispondo de raízes intumescidas , armazenam a água necessária à sua manutenção.Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja
Como características da caatinga temos:é constituída de árvores e arbustos que perdem as folhas na estação seca e arbustos espinhentos (as cactáceas); apresenta arbustos associados às cactáceas e bromeliáceas; apresenta vegetais de galhos tortuosos com raízes longas e numerosas; apresenta folhas em geral pequenas; os solos na maior parte são ricos em sais minerais, mas pobres em matéria orgânica (húmus).
Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.
A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Na estação da seca , que é bastante longa, as árvores e arbustos perdem suas folhas a fim de evitar a transpiração e armazenar a água que absorveram na curta estação chuvosa, o que lhes garante a sobrevivência. No retorno das chuvas a caatinga se cobre de verde, modificando totalmente a paisagem .
As cactáceas, por não possuírem folhas e terem o caule protegido por uma película que impede a transpiração, permanecem verdes o ano todo. O mesmo acontece com o umbuzeiro, a quixabeira e o juazeiro que, dispondo de raízes intumescidas , armazenam a água necessária à sua manutenção.Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja
um total de 2000 a 3000 plantas.
Com relação à fauna, esta é empobrecida, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies animais, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.
Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado.
Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado.
Principais frutas nativas da caatinga
Juá - pequeno fruto esférico, de cor parda quando maduro, com polpa farinácea, de sabor ácido e adocicado, contendo sementes envolvidas por mucilagem transparente, difícil de separar enquanto o fruto não está meio seco. O juazeiro conserva-se verde mesmo no período da seca, produzindo frutos de sabor não muito apreciado, porém ricos em vitamina C, constituindo-se em importante fonte de alimentação do sertanejo e de seu gado.
Licuri - fruto de palmeira, de formato ovoíde e coloração amarela quando maduro, contendo polpa amarela e semente comestível. As folhas fornecem por raspagem a "cera de licuri" e os coquinhos são bastante utilizados na confecção de artesanatos (rosários)
Mandacaru – fruto oblongo, com cerca de 7cm de comprimento, de casca grossa e vermelha quando maduro, polpa branca e suculenta, contendo inúmeras sementes pequenas e pretas.
Mandacaru – fruto oblongo, com cerca de 7cm de comprimento, de casca grossa e vermelha quando maduro, polpa branca e suculenta, contendo inúmeras sementes pequenas e pretas.
Umbu - fruto arredondado, com cerca de 3cm de comprimento, com casca verde-amarelada quando maduro, envolvendo polpa branca ou esverdeada, suculenta, de sabor agridoce e contendo uma semente. O umbu pode ser consumido in natura ou utilizado no preparo da umbuzada, quando este é cozido e misturado ao leite e açúcar. O umbuzeiro é considerado a árvore sagrada do sertão, pois cada túbera existente em suas raízes armazena cerca de ¼ de litro de água perfeitamente potável.
Concluimos que a caatinga é um ecossistema único que apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. Apesar de que o bioma Caatinga é pouco conhecido, é o único exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta, estudos identificaram até agora uma gama de espécies bastante ampla com uma fauna rica, mas que hoje está empobrecida.Com todas essas ameaças, o percentual de áreas protegidas e/ou sob forma de unidades de conservação é insignificante. Embora ocupe 11% do território nacional, apenas 0,45% desta ecorregião encontra-se em unidades de conservação, a maioria destas protegendo hábitats de transição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário